quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Mandaçaia. Uma conquista e tanto!

A cerca de 10 anos tive minha primeira Mandaçaia, com 9 anos de idade. Isso mesmo 9 anos de idade! Esse enxame, perdi ele na segunda semana, não por falta de cuidado, mas sim perdi para formigas cupins que invadiram a caixa e dizimou o enxame. Mas enfim, isso me serviu de lição, pois foi  a partir dai que fui me aprofundando cada vez mais na meliponicultura e descobri que existia outras espécies e manejo adequado para cada.
Após perder este primeiro enxame, fui atrás de alguém que pudesse vender ou trocar, mas só fui encontrar em abril de deste ano de 05/04/2014, mas para isso tive que viajar uma distancia relativamente curta até  São Jose dos Campos/SP a 45 km de distancia de Taubaté/SP onde resido.  E mesmo conseguindo através de troca, ainda enfrentei  problemas com forídeos que quase dizimou as novas moradoras , mas como percebi isto a tempo, consegui reverter a situação antes que o caus pudesse tomar conta por completo ai a coisa ia ficar preta.

Nesta imagem vemos o enxame em processo de recuperação, com 2 semanas.

Nesta outra, é o mesmo enxame 3 meses depois, vejam a evolução!

Passado o susto que levei, consegui manter até  hoje este enxame, que se tornou uma bela matriz e que possivelmente esperarei mais um tempo para fazer divisão do mesmo.

Abçs!
Rian
  
Colônia de Tubuna(Scaptotrigona Bipunctata) que quase foi perdida.

Nos últimos meses do mês  07/14 até hoje 15/10/14 minha atenção tem sido voltada a um enxame fraco  que agora já se encontra médio/fraco de Tubuna que consegui com um amigo meu.
No principio, quando o enxame chegou, parecia tudo ''OK'' mas nos dias seguintes percebi que o enxame estava fraco e debilitado, devido a transferência do mesmo ter sido feita em final de Outono pelo antigo dono, que fez com que o enxame quase esgotasse seus estoques de alimento, e se não fosse minha intervenção COM CERTEZA este enxame estaria MORTO!
Mas como eu já tinha passado por uma situação parecida com outras Scaptotrigonas, consegui virar a situação com uma receita simples.
Foi feito o seguinte; Retirei o ninho todo da caixa antiga, que nem espaço tinha para um bom desenvolvimento do enxame, coloquei em uma 20x40, e mantive fechado por dias a fio...
Alimentava elas todos os santos dias com xarope 1/2 parte água e açúcar e com Bombons Proteicos que consiste em 1lt de mel, 1 kg de Extrato de Soja ou Levedo e para que de certo a fermentação deve-se colocar preferencialmente a quantia de 6 potes de pólen já lacrados em processo de fermentação de Mandaçaia, que geralmente é aceito por quase todas as outras espécies de ASF, mas explicarei em outra poetagem como fazer passo a passo.
E assim fui alimentando até que o enxame estivesse em condições boas para que eu pudesse abri-lo para forragear.

 Aqui vemos o enxame 1 dia após a transferencia em sua caixa definitiva

Veja como em 15 dias já ouve uma evolução na postura, graças à Ração Proteica!

Em breve darei continuidade na progresão do enxame.
Espero que tenham gostado!


Abrçs!
Rian

As Mandaguaris Amarelas

Antes de começar a falar sobre elas, deixo CLARO que estas abelhas NÃO TEM FERRÃO e não oferecem riscos NENHUM para seus vizinho, mesmo em cidades!!!
Como todos os animais do planeta tem seus mecanismos de defesas, não é diferente com as Mandaguaris Amarelas, que por sua vez enroscão em pelos e entrão nas narinas e beliscão os intruso que as ameaçam.
Mas com o bom senso e amor, isso não significa nada pra quem é verdadeiramente apaixonado por essas amarelinhas invocadas! rsrsrs..
Então, a cerca de 1 ano atráz, pra ser exato foi no dia 22/09/2013, consegui um enxame dessa espécie LINDA que me surpreende a cada dia que passa. A força do enxame é estupenda...e os discos são enormes, chegando a ocupar 20cm quadrados e uma altura de 30cm de ninho, sem contar a melgueira!
A principio quando fui informado sobre este enxame que salvei, me falaram que era uma Arapuá que estava em um tronco velho junto com um enxame de Apis (abelha europa) com ferrão, e este poderia cair dentro de um córrego bem ao lada.
Passado uns dias preparei as coisas para a transferência (Colmeia, Machado, faca, fita crepe, e não mais importante o macacão...rsrs) que foi improvisado por mim; E fui até o local na beira do córrego, ao visualizar o enxame de Mandaguari, percebi que o suposto enxame de apis. já não se encontrava mais na mesma arvore, isso foi um alivio para mim..rsrsrs. Logo depois tratei de começar o resgate das mesma, que levou 1 hora no máximo para fazer a transferência completa.
Foi um sucesso total!
Levei ao meu meliponario que fica em área urbana e esperei cerca de 3 dias mantendo a entrada da colmeia fechada com tela, para elas se organizarem e não sofrerem ataques de Forídeos que são o terror na meliponicultura...enfim, passado esse tempo deixei elas trabalharem e fazer suas manutenções de lipesa.
Nos primeiros dias eu às alimentei, mas depois que elas se estabilizaram deixei elas por conta da natureza, que até hoje vem mostrado ser uma ótima matriz e pelo visto estão conseguindo manter ótimos estoques de mel e pólen em ambiente urbano!
Deixo ai as fotos do enxame.





terça-feira, 4 de junho de 2013

Abelha Tubiba (Scaptotrigona Tubiba)


 Construí essa entrada com cano de PVC marrom para aumentar a área de pouso das abelhas.
Interior da colméia


 Posturas recentes

Essas abelhas são muito agressivas, necessitando de roupão especial de apis. para manuseá-las.
São abelhas com grandes populações, atacão intrusos com beliscadas e se enrolando em pelos e cabelos. Também são boas produtoras de mel e principalmente polem, chegando até 3 litros por ano.
A colmeia ideal para cria-las tem que ter as dimensões de 30x25 internos.

Divisão de abelha Manduri


  • Retirei 3 favos de crias nascentes da colmeia mãe.
  • Retirei uma pequena parte dos potes de polem e mel.
  • Na alimentação artificial utilizei 2 tampas de refri, e uma solução de 50% água e 50% açúcar.
  • Coloquei a colmeia filha no local da colmeia mãe, para receber as campeiras.
  • E em 1 mês já avia uma nova rainha.
Colmeia filha.

 Reparem que a rainha já iniciou a postura.

Esta divisão foi feita em Novembro aqui no sudeste SP.
Por se tratar de uma melipona, não há necessidade de localizar uma realeira, pois as meliponas não constroem células maiores para as mesmas. A rainha nasce no mesmo tipo de célula que as operarias, e cerca de 25% das crias são rainhas.
São rusticas e resistentes, quando o enxame é forte não tem necessidade de fazer muitas inspeções.
Só em épocas de escasses e poucas floradas.

Abelha Iraí (Nannotrigona Testaceicornis)


Iraí alojada em Barranco.

Mesmo enxame já acomodado em caixa, recebendo alimentação artificial.


Ninho com crias

 São abelhas dóceis, pacificas. Produzem muito pouco mel, o suficiente para elas.  São abelhas muito populosas e quando colocadas em caixa de medidas 20x20 raramente ocupam ela inteira, apenas isolando uma parte dela com cerume para que não ajam ataques de forídeos e invasores.
 Estas, não são muito recomendadas para a produção de mel, pela quantia que produzem; 
Recomendo cria-las para preservação da espécie, já q nossas ASF estão sendo extintas por nós mesmos!

domingo, 2 de junho de 2013

Abelha Manduri em um Muro




Enxame já instalado em caixa racional

Estruturas do Ninho


Rainha e posturas
 São abelhas muito agressivas em enxames fortes, que chegam a beliscar e se enroscar nos cabelos.
São boas produtoras de mel, produzindo até 1 litro por ano. Atenção ao consumo do mel, são anti-igienicas, pois costumam pegar argila e fezes para criar o batume usado para construir a entrada e tapar frestas da colmeia. Aconselho pasteuriza-los em banho-maria em temperatura alta por uns 15 minutos